domingo, 10 de maio de 2020

TODAS AS MÃES

TODAS AS MÃES
Anselmo Oliveira
10/05/2020

Mãe, símbolo da vida, parindo a continuidade da espécie.
Minha mãe, amada por mim e meus irmãos!
Mãe, cujos filhos se foram, pela violência e pela errante vida.
Mãe, que chora por não ter um prato de comida para o filho.
Mãe, sem casa, que embaixo do viaduto imundo amamenta.
Mãe, doente e esquecida nos asilos por filhos ingratos.
Mãe, abandonada nos hospitais psiquiátricos.
Mãe, cuja lápide no cemitério está apagada.
Enfim, todas as mães, sejam abençoadas, hoje e sempre.


TODAS LAS MADRES
Anselmo Oliveira
10/05/2020

Madre, símbolo de la vida, que da origen a la continuidad de la especie.
¡Mi madre, amada por mí y mis hermanos!
Madre, cuyos hijos se han ido, por la violencia y por la vida errante.
Madre, que llora por no tener un plato de comida para su hijo.
Madre, sin hogar, que succiona bajo el sucio viaducto.
Madre enferma y olvidada en hogares de ancianos por niños desagradecidos.
Madre abandonada en hospitales psiquiátricos.
Madre, cuya lápida en el cementerio está borrada.
De todos modos, todas las madres, sean bendecidas, hoy y para siempre.

ALL MOTHERS
Anselmo Oliveira
05/10/2020

Mother, symbol of life, giving birth to the continuity of the species.
My mother, loved by me and my brothers!
Mother, whose children are gone, for the violence and for the errant life.
Mother, who cries for not having a plate of food for her son.
Mother, homeless, who under the filthy viaduct breastfeeds.
Mother, sick and forgotten in nursing homes by ungrateful children.
Mother, abandoned in psychiatric hospitals.
Mother, whose tombstone in the cemetery is erased.
Anyway, all mothers, be blessed, today and forever.

TUTTE LE MAMME.
Anselmo Oliveira
10/05/2020.

Mamma, simbolo della vita, partorendo la continuità della specie.
Mia mamma, amata da me e dai miei fratelli!!
Mamma, i quali figli sono andati via a causa della violenza e a causa della vita sbagliata.
Mamma, che piange per non avere un piatto di cibo da dare al figlio.
Mamma, senza casa che sotto un ponte sporco, allatta.
Mamma,malata e dimenticata nelle cliniche dai figli ingrati.
Mamma, abbandonata negli ospedali psichiatrici. 
Mamma, la cui lapide nel cimitero è spenta.

Infine, che tutte le mamme siano benedette, oggi e sempre.


terça-feira, 5 de maio de 2020

TEMPOS PANDÊMICOS

Esse tempo estranho de se esconder em casa,
Com medo desse inimigo invisível,
Causa em mim o espanto,
De querer ficar preso.
Rua, nunca mais!
Parque, nem pensar!
Bar, piorou, depois de umas e outras não há,
Nem querendo, distanciamento social.
E se a gente e estiver protegido pela Estatuto do Idoso,
Aí, lasqueira, só de pensar já passo mal.
Por via das dúvidas, melhor ficar em casa.

Anselmo Oliveira
05/05/2020