Queria poder dizer-te tanto
do que sinto, do que me vai na alma.
Despir-me de todos os pejos,
de todos os medos,
de todos os obstáculos,
e poder dizer-te que te amo.
Não espero nada,
não desejo nada,
pois nada posso oferecer-te
a não ser a minha insignificância,
a minha impossibilidade de ser completo.
Sou apenas um poeta a imaginar
o amor ideal.
O que me resta é o verso,
companheiro da minha solidão,
desse encontro único
da minha existência com o meu desejo de ser.
Anselmo Oliveira
Aju, 22/02/2008 às 23h27min
Nenhum comentário:
Postar um comentário