terça-feira, 15 de setembro de 2009

ENTREVERSOS

Ignore meus versos, meus sentimentos largados no mundo do imaginável.

Ignore a minha aflição de não poder (embora queira tanto) dizer do que minha alma

se abastece...

Ignore a minha indisfarçável vontade de ser o presente.

Ignore a minha resignação de achar que tudo está no seu lugar.

E, se isto não bastar,

peço-lhe com toda a minha pequenez ,

deixa –me ao menos ser

aquele que não esquece da sua existência em mim.

03/27/2008 01:01

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